Um dos grandes exemplares da Hammer, As Bodas de Satã está em catálogo pela Versátil Home Video
Falar em Terror no cinema, principalmente de o assunto passear pelas décadas de 1960 e 70, vai, inevitavelmente, esbarrar na Hammer. A produtora inglesa reviveu o gótico no cinema com A Maldição de Frankenstein ainda em 1956, trazendo como novidade um colorido forte que agradou as plateias. A partir dali, o caminho estava claro e o resto é história. Com Peter Cushing e Christopher Lee (para muitos, o melhor Drácula do cinema) como astros principais, houve uma linha de produção frenética que aproveitou a boa maré. Chegando em 1968, temos um produto que se destaca neste catálogo: As Bodas de Satã (The Devil Rides Out).
Em um momento de diversificação, além da temática de adoração do Demônio estar em alta, a Hammer colocou seu diretor mais prestigiado, Terence Fisher, no comando da produção. Outro grande nome foi escalado, garantindo mais interesse do público mais antenado. Richard Matheson, autor do clássico Eu Sou A Lenda, escreveu o roteiro adaptando o romance homônimo de 1934, de Dennis Wheatley. Como não poderia deixar de ser, o elenco precisava de uma figura forte, que não poderia ser ninguém menos que Christopher Lee. A curiosidade é que ele faz aqui um dos poucos papeis de sua carreira em que não era o vilão da trama.
As Bodas de Satã foi lançado em um momento significativo. Afinal, O Bebê de Rosemary, também envolvendo cultos satânicos estreou no mesmo ano, atraindo uma atenção significativa para o tema e mais respeitabilidade para o gênero Terror. A comparação pode não ser justa, mas o filme da Hammer tem tudo que fez dela uma das mais lembradas e queridas produtoras. A fotografia e um tom teatral muito característico, além da presença de Lee, afastam a produção do lugar comum de inúmeros outros filmes hoje esquecidos. A caixa Obras Primas do Terror 10, da Versátil, traz essa pérola restaurada, que não deve faltar na coleção de nenhum fã.
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