Jerusalem, o novo romance de Alan Moore, será lançado em setembro deste ano. A capa da edição foi revelada pela EW, criação do próprio escritor/roteirista. Veja:
O livro é ambientado em Northampton, terra natal de Moore, misturando vários estilos e eras, explorando a infância do autor enquanto passeia por outros temas muito diversos. Por exemplo, existe um capítulo baseado em Lucia Joyce que é “completamente incompreensível… todo escrito em um texto sub-joyceano completamente inventado” (declaração dada ao The Guardian). Do mesmo jeito, existe outro capítulo escrito no estilo de uma história de crime noir.
A sinopse oficial diz:
“Na metade de uma milha quadrada de decadência e demolição do que era a capital Saxônica da Inglaterra, a eternidade está se demorando entre projetos de habitação precários. Embutido no âmbar sujo da narrativa do distrito entre santos, reis, prostitutas e e vagabundos, um tipo diferente de tempo humano está acontecendo, uma simultaneidade suja que não diferencia as poças de um oleoso colorido dos sonhos fraturados daqueles que as navegam. Demônios mencionados no Livro do segundo século de Tobit esperam em escadas cheirando a urina, os espectros delinquentes das crianças azaradas cavam um século de túneis e, no andar de cima, trabalhadores com o sangue dourado em salas de estar reduzem o destino a um torneio de snooker.”
Snooker? Teria a ver com essa ilustração da capa? E a quantidade de significados que isso tem? Mais importante… Já sabemos que a Companhia das Letras vai lançá-lo aqui, mas quanto tempo será que vai demorar? Traduzir um milhão de palavras leva tempo.