Um tributo ao grande José Mojica Marins, o Zé do Caixão
Muitas pessoas podem não saber quem é José Mojica Marins, mas todo brasileiro conhece o Zé do Caixão. Muitas vezes, ignorando a importância que criador e personagem representam para o cinema brasileiro. Falecido em 19 de fevereiro de 2020, Mojica estaria completando 84 anos hoje, uma sexta-feira 13. Uma coincidência bastante conveniente para a aura deste cineasta que militou tanto pelo gênero do Terror, criando aos trancos e barrancos pelas décadas de carreira.
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A paixão pelo cinema começou cedo, assim como o sonho de ser cineasta. Com uma abordagem instintiva da arte, Mojica fez o que pôde para se estabelecer em um meio preconceituoso sobre o Terror em si. Isso não impediu que, em 1964, criasse uma das figuras mais reconhecíveis do Brasil. O agente funerário Zé do Caixão estreou em Á Meia Noite Levarei Sua Alma, apresentando um vilão que dialogava com a realidade brasileira. Um mito foi criado.
Os anos seguintes trouxeram novas aparições do personagem, com sua trilogia finalizada apenas em 2008. É certo que Zé do Caixão acabou tornando-se uma paródia, participando de programas de TV que ofuscavam seu status cinematográfico. Infelizmente, novas gerações o conheceram assim e, talvez por isso, não o levaram a sério. Mas Mojica tem uma carreira interessantíssima como diretor, que fizemos questão de revisitar neste episódio do FormigaCast para homenagear esse ícone do Cinema brasileiro.
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