Vinland Saga pelo viés budista
A filosofia budista pode ser bastante austera. Ela depende muito da compreensão de valor isonômica de todas as formas de vida, assim como de uma constante relação de causalidade das nossas ações e pensamentos. Um desses aspectos de difícil compreensão, por exemplo, é a não-violência: como abdicar da violência se o mundo abunda agressores? Para responder esta pergunta, o autor Makoto Yukimura decidiu usar um cenário pouco usual – vikings. Em Vinland Saga, nós acompanhamos a trajetória de Thorfinn, uma criança nascida na Islândia durante o período das invasões vikings e que deseja se tornar um grande guerreiro.
Mas o que era para ser apenas um anime genérico de ação banhado de sangue e gritos é habilmente subvertido pelo autor, e se torna um terreno fértil para discutir questões como a ilusão do poder, a interdependência entre todas as pessoas e a responsabilidade pelas nossas próprias ações. Quando percebemos quais são os tópicos latentes sob o grande verniz de aventuras vikings, percebemos o potencial de interpretar Vinland Saga por um viés budista, o que torna a obra ainda mais rica. Por isso, no vídeo de hoje identificamos quais são esses conceitos e tentamos associá-los aos momentos mais simbólicos do anime.
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