Rocky 3 ainda vale um bom bate-papo
Mais um programa nostálgico – com a participação do nosso amigo Rodolfo, do videocast Os Bons Companheiros – comentando Rocky 3 – O Desafio Supremo. Com Sylvester Stallone já estabelecido como astro, a ideia de esticar a saga de superação do boxeador pode não ter sido uma das melhores sacadas do cinema, mas rendeu um filme que ficou na memória de todo mundo e marcou época. Apesar de todos os exageros, quando passa na TV é difícil não parar e assistir um pouco (ou inteiro mesmo).
(Aproveite e ouça nosso podcast da série Rocky, a crítica de Creed, que trouxe Stallone de volta ao papel)
Lançado em 1982, dirigido e roteirizado pelo próprio Stallone, Rocky 3 descaracterizou o boxeador simpático de modos rústicos que vimos nos filmes anteriores. Apresentado aqui em um momento onde já defende há algum tempo o título de campeão mundial, Rocky Balboa perdeu aqui vários elementos de simplicidade que o tornavam um personagem muito mais carismático.
Mesmo assim, o filme ainda tem muita coisa interessante dentro deste roteiro. Longe de ser brilhante, é claro, alguns elementos sutis chamam atenção, ainda mais por ser um texto elaborado pelo próprio protagonista, cuja história de vida se confunde com a do personagem, não apenas neste recorte específico de ambos. Só isso já vale uma bela discussão, com certeza.
Força a barra em alguns (vários?) momentos? Sim. Coreografia de luta que não faz o menor sentido, seja na questão das regras ou resistência física? Com certeza. Vilão detestável que só precisa mesmo ser detestado pelo público? Óbvio… Mas mesmo assim é bem legal e a gente continua lembrando de Rocky 3 com carinho e assistindo quando é possível! Esse é o poder da memória afetiva…
Confira!