O divertido ufanismo ianque em Rambo II – A Missão
Saindo do sucesso de Rocky III (que também ganhou um Formiga na Tela), Sylvester Stallone emplacou outro personagem que tornou-se icônico para o cinema de ação. Em Rambo – Programado Matar (First Blood, 1982), o mundo conheceu John Rambo, veterano do Vietnam que acabava hostilizado pela sua própria pátria. Baseado no romance de David Morrell, o filme tomou uma liberdade grande em relação ao material original, optando por manter o protagonista vivo no final, que terminava o filme preso. Pois bem, chegando em 1985, era hora de repaginá-lo como o soldado indestrutível que volta à selva para redimir a participação dos EUA no conflito. Assim surgiu Rambo II – A Missão (Rambo: First Blood Part II).
Não podemos esquecer do contexto histórico quando falamos de Rambo II, afinal, o mundo atravessava a era Reagan. Propaganda ideológica dominando o cinema, com Stallone como seu melhor garoto-propaganda naquele momento. No mesmo ano, Rocky IV (comentado em outro vídeo) colocou até o boxeador mais famoso do cinema na briga entre EUA e URSS. No entanto, descontando a patriotada descarada, Rambo II, dirigido por George Pan Cosmatos, se mantém como um dos nossos filmes de memória afetiva, além de ser responsável por definir uma tendência daquela década.
Definindo um estilo
Herói musculoso, com um currículo impecável na vida militar, capaz de carregar um arsenal e resolver uma guerra sozinho… Para o bem ou para o mal, isso começou quando resolveram mandar John Rambo de volta às selvas do Vietnam, virando ao avesso a essência do filme original, mas isso é outra história. Rambo II – A Missão é um filme que marcou a infância e adolescência de muita gente, graças às doses cavalares de ação. Exatamente por isso é que merece um programa dedicado a ele.
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