Os primórdios da Ficção Científica em uma mini palestra
Atualmente, é extremamente comum nos depararmos com histórias de Ficção Científica (FC) e é relativamente fácil defini-las como tal. Com exceção de algumas particularidades, temos muito claro o que pertence e o que não pertence ao campo científico, podendo assim distinguir fantasia e Sci Fi de maneira quase automática – ressaltando o “quase”.
Não existe um consenso sobre qual é a primeira obra de ficção científica. A maioria considera que Frankenstein, escrito por Mary Shelley e publicado em 1831, seja o primeiro exemplar moderno do gênero, pois a trama se desenrola a partir de um método científico claro – mesmo que ficcional -, que é a reanimação de um corpo morto a partir de descargas elétricas, procedimento inspirado nas experiências de Luigi Galvani (1737-1798), que consistiam em gerar eletricidade pelas ações químicas ou pelo contato de dois metais diferentes com um líquido interposto. Mas mesmo que a FC tenha ganhado uma característica própria mais forte somente no século XIX, muitas obras anteriores já flertavam com alguns elementos que, atualmente, são comuns no gênero. A essas obras, podemos atribuir a classificação de proto ficção científica, os primeiros passos em direção ao Sci fi.
Os dois parágrafos acima são do artigo A Proto Ficção Científica na Literatura. O assunto tão rico que já comentamos também uma história de viagem espacial na Roma antiga, passeando por várias obras que a maioria do público não associa a Ficção Científica. Organizamos uma breve palestra que serve como introdução ao tema, mostrando que as sementes do gênero literário já estavam plantadas na humanidade há muito, muito tempo. Confira mais este vídeo, comente e compartilhe. Caso ainda não acompanhe nosso trabalho, inscreva-se no canal. Se quiser comentar outras coisas sobre o canal, pode mandar um email para [email protected].
É isso aí. Nos vemos na próxima quarta-feira, quando traremos mais um tema bacana. Não perca e até lá!
Assista!