Com Persona, Ingmar Bergman realizou um estudo psicológico a partir do relacionamento entre duas personagens. Uma atriz que resolve, de uma hora para outra, deixar de falar é acompanhada por uma enfermeira até uma casa de veraneio, cenário onde o cineasta desenvolve sua narrativa. Chegando aos seus 50 anos, o filme se mantém relevante e influente, não apenas para o cinema.
Com forte conteúdo psicanalítico, o filme também foi responsável por tirar o lendário cineasta sueco de um momento difícil na carreira. Questionando sua então atividade como diretor do Teatro Nacional de Estocolmo, Bergman ainda encontrava-se naquele momento hospitalizado em virtude de uma pneumonia. O próprio afirmou que “Era necessário, por conseguinte, escrever qualquer coisa que apaziguasse a sensação de futilidade que sentia, a sensação de estar marcando passo.”
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