Filmes com narrativa não linear são o assunto do dia
Conversar sobre estruturas de roteiro é um prazer para qualquer cinéfilo. Especialmente se o assunto acaba caindo, e isso sempre acontece, nos filmes com narrativa não linear. Essa subversão do modelo clássico exige um pouco mais do roteirista e, principalmente, do diretor. Afinal, a catarse que alguns espectadores esperam não vem da mesma forma que viria em um tipo de construção mais formal. Já que esse tipo de filme tem suas peculiaridades para lá de interessantes no mundo da Sétima Arte, nada melhor que uma reflexão sobre elas e falar de alguns casos muito bem sucedidos.
Pulp Fiction, um dos exemplos mais lembrados quando o assunto é narrativa não linear.
Entre os exemplos mais recentes, um dos mais lembrados hoje é Amnésia, que revelou Christopher Nolan no começo da década passada. Ainda que seja uma narrativa não linear, o filme do britânico ainda seguia uma padrão definido na sua cadência, assim como o polêmico (e odiado por alguns) Gaspar Noé, que chocou o mundo com Irreversível. Um caminho bem diferente de Quentin Tarantino com Pulp Fiction, que entrelaçou suas tramas sem ordem cronológica e dispensou uma linha definida como presente. Tarantino até influenciou outro nome fortíssimo que veio depois, o mexicano Alejandro Iñárritu, que lançaria algo semelhante com Amores Brutos.
O papo envolveu outros profissionais, como Terrence Malick com seu Além da Linha Vermelha, e o francês Alain Resnais, que realizou a obra experimental O Ano Passado em Marienbad. Confira nosso vídeo e descubra o que mais tínhamos para falar sobre esse fascinante mundo da narrativa não linear.
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