Os últimos passos do Capitão Marvel
Dependendo da sua idade e do tempo que lê quadrinhos de super-heróis, talvez se lembre de uma época em que matar personagens valia algo. Hoje é uma das estratégias mais manjadas, pois a volta do falecido é questão de (pouco) tempo. Lá pelo começo da década de 1980, por exemplo, os leitores ainda ficavam chocados quando algum herói chegava a um final trágico em um verdadeiro evento. Esse foi o contexto em que o Capitão Marvel (o da Marvel, não o da DC, atual Shazam) teve seu destino selado.
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Pelas mãos do próprio roteirista que o popularizou e se tornou sinônimo de sagas cósmicas na Marvel, Jim Starlin, o guerreiro kree Mar-Vell estrelou sua última história. Curiosamente, não foi ressuscitado até hoje, o que aumenta o valor de A Morte do Capitão Marvel (The Death of Captain Marvel), HQ que fez parte da linha de graphic novels da editora, relançada no Brasil há algum tempo pela Panini.
O motivo pelo qual o trabalho merece destaque é que faz parte de um momento específico da grande indústria. Lançado nos EUA em 1982, era um momento em que o mito super-heroico era desconstruído. O resultado foram histórias com um nível e aprofundamento psicológico maior, explorando situações complexas que traziam questionamentos aos leitores. No caso do Capitão Marvel, Starlin colocou o personagem em uma condição que seria inimaginável uma década antes para qualquer herói dos quadrinhos. O câncer, um mal do mundo real, foi o pior inimigo do personagem, vencendo no final.
O trabalho de Jim Starlin é comentado neste episódio do Formiga na Tela. Confira, curta o vídeo, comente e compartilhe. Se ainda não acompanha nosso trabalho, inscreva-se no canal e ative as notificações para não perder as novas publicações. Mande críticas e sugestões para o email no fim da descrição.
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