Mario Bava: Do Terror Gótico ao Giallo
O nome do italiano Mario Bava (1914-1980) dispensa apresentações para qualquer cinéfilo mais ferrenho. Até já dedicamos dois programas ao mestre, falando sobre Banho de Sangue e Seis Mulheres Para o Assassino, mas essa obra vai muito além. Vindo de uma família que já cultivava o amor pela Sétima Arte, Mario era filho de Eugenio Bava, diretor de fotografia nos primórdios da indústria de seu país. Inicialmente aspirando a carreira de pintor, ele acabou seguindo os passos do pai na área da fotografia cinematográfica, o que foi fundamental e moldou sua visão posterior como cineasta.
Com uma reputação crescente no ofício, Bava encontrou sua oportunidade de virada na produção de Os Vampiros, em 1957, quando seu diretor abandonou o filme. O então fotógrafo não apenas assumiu a função, filmando a maior parte de sua duração, como também terminou dentro do prazo. Uma porta que se abriu para que ele deixasse sua marca no cinema.
O restante desta trajetória é um trecho marcante da história do cinema mundial. Mario Bava se envolveu em gêneros variados na efervescente indústria de seu país, porém, seus fãs costumam lembrar das histórias de terror gótico que ele dirigiu, como A Máscara do Demônio (1960), chegando a um subgênero que se tornou muito popular e característico na Itália: o Giallo. O legado de Bava é indiscutível, influenciando vários outros cineastas ao redor do mundo.
Originalmente elaborada para o Conacine, o Formiga na Tela disponibiliza agora a palestra Mario Bava: Do Terror Gótico ao Giallo, com mais de uma hora de informações sobre esse fantástico realizador. Confira mais este vídeo indicado para os fãs de terror e cinéfilos em geral. Curta o vídeo, comente e compartilhe. Se ainda não acompanha nosso trabalho, inscreva-se no canal e mande um email para nós.
É isso aí! Até a semana que vem…
Assista!