Os 200 anos do clássico livro Frankenstein
O livro Frankenstein estreou em 1818, escrito por Mary Shelley. Influenciada pelos avanços científicos da época, entre eles, os experimentos de Luigi Galvani, a esposa do famoso poeta Percy Shelley passou por uma série de circunstâncias que moldaram a obra. Além da famosa noite gótica, em 1816, quando ela e o marido visitaram outra figura de respeito no mundo das letras, Lorde Byron, seu romance traz vários detalhes que se confundem com sua própria história de vida. De forma alegorizada, é claro, a autora inseriu várias de suas angústias reais.
Não tem Frankenstein na estante? Clique na imagem!
A história de Victor Frankenstein, com sua obsessão em dar vida a uma criatura feita de pedaços de cadáveres, dominando assim a morte, continua atual por uma série de fatores. Diferente da figura que o cinema popularizou, com a cabeça quadrada, parafusos no pescoço e falta de inteligência*, a criatura apresentada no livro cria facilmente uma identificação com seus leitores. Inteligente e articulado, o monstro não é apenas uma metáfora para os perigos da ciência irresponsável, cujos atos punem seu criador, mas toda situação em volta dele evoca assuntos sobre religião e família, entre vários outros tópicos.
*(Imagem criada pelos estúdios Universal)
Janeiro de 2018 marcou os 200 anos do livro Frankenstein. Nada melhor do que um podcast para comentar o alcance e a relevância do clássico. Ouça e comente! Aproveite e acesse também nossos vídeos sobre Drácula e O Médico e O Monstro.
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É pouco tempo para dar conta de algo tão importante, mas fizemos o possível. A imagem da criatura em diversas versões é tão presente que já se tornou um fenômeno cultural difícil de mensurar. E o que você achou? Gostou, odiou ou faltou informação e você ficou com vontade de nos xingar? Deixe a gente saber a sua opinião, mandando um email para [email protected].
Até o próximo programa, com mais um bate-papo legal sobre um tema bacana!