Eis o Homem mexe no vespeiro do cristianismo
Karl Glogauer é um estudioso do Cristo histórico, em dúvida sobre como este legado impacta a humanidade. Na condição de viajante do tempo, ele consegue retornar ao ano 28 e descobrir a resposta como testemunha ocular, mas não estava pronto para o que encontraria lá. Michael Moorcock é mais conhecido pela criação de Elric de Melniboné, mas o corpo de sua obra vai muito além da Fantasia e Eis o Homem é uma de suas obras mais importantes, publicada muito antes de Operação: Cavalo de Tróia, que trabalhou com uma premissa semelhante.
Interessado mais na condição psicológica humana do que escrever engenhos ou abordar leis da física, Moorcock desenvolveu uma narrativa curta, na inversa proporção da profundidade de sua história. O papel de Glogauer em sua história é fascinante, em um texto que, infelizmente, atrai ataques de religiosos em geral, cuja maioria nem se dá ao trabalho de ler a história. Um marco da Ficção Científica britânica e mundia, que precisa ser discutido nestes novos tempos.
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