Uma discussão dobre o uso do clichê no Cinema
Hoje em dia, a expressão “clichê” é até usada de forma pejorativa. Quantas vezes ouvimos que “tal coisa” é clichê, no sentido de ilustrar que é algo comum, repetido e sem originalidade? Pois é… esta é a realidade, sobretudo quando falamos de Cinema. A palavra é bastante popular quando se trata da Sétima Arte, referindo-se àquelas situações que conhecemos bem nos filmes, que já antevemos muito antes de acontecer. Em muitas ocasiões, quando antecipamos os clichês, torcemos para que o filme nos surpreenda e entregue um desenlace diferente. Nem sempre acontece, é claro.
Mas calma lá! Clichê não é necessariamente uma coisa ruim. Pare para pensar que, por trás de cada clichê estabelecido e manjado, existe uma ideia que foi bem sucedida em várias narrativas. Eis o motivo da repetição. Seja o casalzinho que fica junto no final, coroando tudo com um beijo na última cena, o vilão que paga por suas maldades (com a própria vida, às vezes), não importa. De repente, esse tipo de solução pode mostrar-se eficiente para a história.
Um tema que rende uma bela discussão descontraída. Exatamente por isso é que vale um programa, comentando sobre alguns dos clichês que mais lembramos no Cinema. Até detalhes que nada tem a ver com realidade, porém ficaram no imaginário popular por causa dos filmes, entraram no balaio. Duplas de policiais que inicialmente não se bicam, até que se tornam ótimos parceiros, as fugas das garotas em perigo nos filmes de terror slasher, entre outras coisas, também estão na conversa.
Claro que não dava para esquecer de alguns momentos em que a existência do clichê foi subvertida (como nas séries Westworld e True Detective), pegando a plateia de surpresa. Fora os clichês existentes hoje até em peças de publicidade, como trailers. Confira mais um bate-papo do nosso videocast. Dê um like, comente e compartilhe. Se ainda não acompanha nosso trabalho, inscreva-se no canal. Quaisquer comentários gerais sobre o Formiga na Tela, mande um email para [email protected].
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