A trajetória da saudosa Cannon Films em um bate-papo descontraído
Todo mundo tem seu guilty pleasure em matéria de Cinema. Quem cresceu durante as décadas 1980 e 90, com certeza tem alguns que vieram ao mundo graças à Cannon Films, a produtora dos israelenses Menahem Golan e Yoram Globus, que fizeram filmes aos montes de uma forma um tanto quanto peculiar. Já envolvidos com a Sétima Arte quando ainda moravam em Tel Aviv, os dois primos desembarcaram no EUA para deixar sua marca indelével em Hollywood. De uma forma pouco gloriosa, mas deixaram.
Atirando para todos os lados e sempre tentando lucrar com a moda da vez, a Cannon atingiu marcas inimagináveis em quantidade, e diametralmente opostas em matéria de qualidade. O que dizer de uma empresa que no mesmo ano em que emplacou um sucesso com o filme Breakin’, aproveitando a onda da dança e lançando uma continuação no mesmo ano, tinha um documentário sobre John Cassavettes? Isso em meio à avalanche de filmes de ação baratos que produziam a toque de caixa. Muitos deles, aproveitando gente famosa em momentos menos afortunados da carreira.
Neste espírito, a Cannon fez de Charles Bronson uma das caras da empresa, lançando uma continuação tardia do ótimo Desejo de Matar, que ainda ganharia mais três continuações, piorando a cada filme. Além de contar com Chuck Norris como uma de suas grandes atrações e lançar Jean-Claude Van Damme para o mundo, com O Grande Dragão Branco, existem histórias inúmeras histórias por trás desta trajetória maluca de duas pessoas apaixonadas por cinema. Confira nosso papo:
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