The Forbidden (Candyman) é um belo trabalho de Clive Barker
Quase todo mundo conhece a versão cinematográfica de Candyman, de 1992, um filme muito mais popular do que o conto que o gerou, mas nem de longe tão interessante quanto. The Forbidden, lançado em um dos volumes de Livros de Sangue, é um texto que lida com certos temas caros aos autores britânicos, como Clive Barker. Por exemplo, a relação com os ambientes e o impacto psicológico que eles tem em seus habitantes. A DarkSide, graças à popularidade do vilão slasher do cinema, lançou em 2019 um edição totalmente dedicada ao conto, com um tratamento à altura do valor deste trabalho.
Helen Buchanan decide realizar um trabalho acadêmico sobre grafites e pichações. A investigação sobre esse tipo de manifestação, envolvendo fatores estéticos, psicológicos e sociológicos, a leva até uma vizinhança problemática. O conjunto habitacional localizado na Spector Street é um claro exemplo de abandono por parte do poder público, atolado em pobreza, marginalidade e sujeira. Ali, ela descobre as histórias que circulam sobre um suposto assasino cruel, com um gancho no lugar da mão. Parece bastante óbvio e previsível, mas Barker trabalha áreas do inconsciente coletivo que são muito mais atrativas do que uma simples coleção de assassinatos crueis.
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