Audição e uma nova onda do Terror
Do meio para o fim dos anos 1990, o público do cinema de Terror teve um interesse renovado no slasher, graças ao sucesso de Pânico, de Wes Craven. Longe de reinventar a roda, a nova franquia simplesmente se dispôs a homenagear o gênero e seus clichês, o que gerou inúmeras obras que tentaram seguir essa onda. Já no finalzinho da década, no entanto, apareceu um exemplar japonês que mudou novamente o jogo, mas trazendo alguns elementos verdadeiramente renovadores. Audição, de Takashi Miike, é ainda hoje apontado como um dos melhores trabalhos do cineasta.
A história, que nos faz esquecer que se trata de um Terror em sua primeira metade, mostra um executivo viúvo que embarca na ideia de seu amigo e colega de trabalho. É criada uma produção fictícia somente para convocar audições para um papel feminino, apenas para que ele tente encontrar uma companheira perfeita entre as candidatas. Começando um relacionamento a partir disso, as consequências são absurdamente desastrosas e o filme inaugurou uma nova tendência, influenciando Eli Roth, o Novo Extremismo Francês e muito o que seria feito no começo do século XXI.
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