O terror realista e plausível de Amargo Pesadelo
Adaptado do livro de James Dickey, Amargo Pesadelo (Deliverance) é um daqueles projetos que passam por muitas mãos antes de serem filmados. Acabou com o diretor John Boorman, que precisou lidar com vários cortes de orçamento e, exatamente por isso, substituições no elenco. Por todo esse caminho, é notável que tenha conseguido entregar um dos grandes filmes da década de 1970, uma obra prima em matéria de construção de clima e uma aula em termos de profundidade de personagens. Com Burt Reynolds e Jon Voight à frente, o filme conta a história de quatro homens reunidos para descer o rio Cahulawassee em um fim de semana, antes que ele seja represado.
O que deveria ser apenas um passeio em contato com a natureza se torna uma experiência traumática, algo já prenunciado pela icônica cena do duelo de banjos. Muito mais do que um thriller de aventura, Amargo Pesadelo discussões sobre a natureza humana e os terrores desconhecidos que se escondem na própria vida real. Um filme que já tem cinco décadas nas costas, mas envelheceu muito bem e continua valendo uma boa discussão.
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