A Outra Face da Violência é um filme de vingança surpreendente
Em 1977, o período conhecido como Nova Hollywood já se aproximava de seu fim, mas é curiosamente neste mesmo recorte da História do Cinema que começam as primeiras explorações cinematográficas sobre a Guerra do Vietnã. Na verdade, mais precisamente pelos seus efeitos e não na reconstituição do conflito em si, o que faz muito sentido em uma cinematografia que pautava mais pelo conteúdo psicológico de seus personagens. É nesse mesmo ano que o cineasta John Flynn entrega seu exemplar de filme de vingança, que trouxe muito mais substância graças à discussão sobre os traumas do conflito bélico. Por isso, A Outra Face da Violência (Rolling Thunder) se diferencia e é um clássico.
Depois de sete anos preso em um campo de prisioneiros no Vietnã, o Major Charles Rane retorna para sua família, mas completamente traumatizado e incapaz de expressar emoções. Em meio a essa inadequação, sua família é morta durante um assalto em sua casa, o que precipita uma cruzada de vingança contra os assassinos, o queleva até um confronto final em um prostíbulo no México. O roteiro de Paul Schrader e Heywood Gould tem uma série de entrelinhas que tornam esse filme um marco de seu tempo e valem a discussão até hoje.
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