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The Elder Scroll – A história da maior franquia já vista!

The Elder Scroll junta de espadas e dragões à intrigas políticas

Há 25 anos, a humanidade foi abençoada pelas nove divindades quando fomos apresentados a um prisioneiro que vai contra todas as chances e resgata o imperador Uriel Septim, que havia sido aprisionado e teve sua identidade trocada por um mago. Assim começou a jornada da história que mudou a forma como os jogos de fantasia e RPG eram feitos, nos inserindo em um mundo vasto, cheio de perigos e oportunidades: o mundo de The Elder Scroll Arena.

Artigo sobre The Elder Scroll

The Elder Scrolls, a franquia que revolucionou o RPG e mudou o formatos dos jogos ao mostrar um game em mundo aberto com diversas possibilidades, introduzindo os jogadores ao mundo de Nirn, mais precisamente ao continente de Tamriel, em 1994, como jogo “Arena” para MS-DOS, seguido por The Elder Scrolls II: Daggerfall, em 1996, com 300 horas de jogo, maior personalização de personagens, expansões e até mesmo modo multiplayer. Depois, somente em 2002 tivemos mais um jogo, com Elder Scrolls III: Morrowind que levou o prêmio de Melhor Jogo naquele ano. Nele, já vemos algo mais próximo dos seguintes sucessos, Oblivion e Skyrim,  em relação a mecânica de combate e atributos. Desta vez, o game se passa em uma ilha, mas o tamanho do local não diminuiu a jogabilidade, pois as decisões do jogador fariam a diferença na história.

Em 2006, foi lançado The Elder Scroll IV: Oblivion, o maior jogo da empresa até então. Ele juntou os acertos dos jogos anteriores e deu aos jogadores algo esteticamente bonito, cheio de missões e em locais maiores. Oblivion foi o primeiro a ser totalmente dublado, com o ator Sean Bean fazendo a voz do imperador Martin Septim.

Diversas guildas optativas que ajudam e dão benefícios

Skyrim veio em seguida em 2011 mostrando que a espera valeu a pena. Skyrim esbanja em diversidade com mais montanhas e cidades a serem desvendadas, incluindo extensões que permitem construir as próprias casas e adotar crianças cujos os pais morrem ou na guerra ou por conta de doença e um mapa com aproximadamente 41,44 km2. Em 2014 o jogo foi para além dos consoles entrando no mundo do MMORPG ao lançar The Elder Scrolls Online, um card game e jogo para Android.

Sua revolução nos games foi tanta que seus fãs levam a franquia ao status de adoração. Durante o lançamento de Skyrim, a empresa Bethesda, responsável pelos jogos do Elder Scroll, lançou um desafio em que se um bebê nascesse no dia do lançamento (11/11/2011) e fosse registrado como Dovahkiin, a criança e os pais teriam pelo resto da vida os jogos da empresa de graça. E foi assim que o mundo deu as boas vindas a Dovahkiin Tom Kellermeyer.

Artigo sobre The Elder Scroll

Outro fã célebre é a jogadora Shirley Curry, que é mais conhecida como “Skyrim Grandma”. A senhora de 82 anos ficou famosa por postar no Youtube seu gameplay de Skyrim para a sua legião de fãs, a quem carinhosamente chama de netos. Após petição dos fãs e reconhecimento pela empresa, Shirley será eternizada como um NPC no próximo jogo da franquia, o The Elder Scroll VI.

Um dos grandes trunfos do jogo é a liberdade que o jogador tem para construir a build que quiser, a qualquer momento, alterando assim a jogabilidade sem precisar zerar ou iniciar um novo gameplay.  Basta chega a 100 pontos de um atributo que aparece a opção de “zerar” o atributo e pegar 15 pontos extras para iniciar em outro. Então, se quiser ir de mago necromancer para um guerreiro que usa machado, fique à vontade! E se quiser misturar tudo, sem problemas! Você quem manda!

Horas de jogo em mundo aberto com dragões que aparecem randomicamente

The Elder Scroll possui uma construção profunda de mundo e história que foi sendo registrada dentro dos jogos em formas de livros e músicas cantadas pelos bardos. Durante os jogos, podem ser encontrados mais de 800 livros e cartas que contam a história do mundo, seus deuses, habitantes, livros técnicos e até mesmo… leituras eróticas Argonianas.

Como é se esperar em um mundo tão vasto, diversos eventos acontecem ao mesmo tempo, porém, alguns são importantes a ponto de modificarem toda a civilização. Dos eventos históricos mais importantes, podemos lembrar da crise de Oblivion na Cidade Imperial, a concordata e o incidente de Markarth que originou os rebeldes Forsworn. Importante lembrar que neste mundo as pessoas costumam adorar nove Deuses, e que, além deles, há aqueles que adoram os Daedra – seres poderosos considerados deuses que habitam Oblivion e que tem moralidade flexível, sendo considerados bons ou ruins, dependendo do seu lado da história.

Eles podem ser jogados independente um do outro que a sua experiência não é afetada. Ainda assim, os eventos que ocorrem modificam o mundo criado. Skyrim inicia-se 200 anos após os eventos da Crise de Oblivion, que mudou a cultura e política em Tamriel e, 30 anos após a Grande Guerra, que dividiu a continente entre os Imperiais e os membros de Thalmor.

Artigo sobre The Elder Scroll

Sabendo dos eventos históricos, o jogador pode ter mais vantagens ao jogar e escolher seu lado na guerra. Não é obrigatório, mas é interessante saber o que aconteceu no mundo. Então, vamos dar os fatos mais importantes de forma resumida para não cansar você, jovem leitor, que anseia entrar neste mundo! O primeiro evento marcante foi a Crise de Oblivion com a morte do Imperador Uriel Spetim VII, a luta entre seu herdeiro Martin Septim que se transforma em dragão para derrotar o daedra Mehrunes Dragon e a ascensão dos elfos supremacistas de Thalmor que desejam o fim do império e da adoração ao deus herói Talos.

Em seguida houve o The Read Year, com a erupção da montanha vermelha na região habitada por Elfos Negros, conhecidos como Dunmer, em Morrowind, fazendo com que muitos se refugiem em Skyrim. Nesta época, os argonianos se aproveitaram a situação e invadiram a cidade a tomando dos Dunmer, matando a todos como vingança pelos anos de escravidão. Dizem que o Grande Colapso que transformou Winterhold em uma cidade praticamente fantasma é um efeito tardio desta erupção, e não os magos, como dizem os moradores da cidade.

Outro evento decisivo na história foi a Grande Guerra, onde Thalmor se aproveitou do enfraquecimento do império, após diversas crises e o desaparecimento dos Blades, que eram a guarda que juraram servir aos Imperadores Dragonborn. Thalmor, agora com grande parte das cidades imperiais conquistadas, pressiona cada vez mais o império. O então imperador Titus Mede II pede de rendição, mas na realidade ele e seus generais estavam secretamente orquestrando um ataque que ficou conhecido como Battle of the Red Ring, uma das mais sangrentas já ocorridas na história e que teve o império como vitorioso mas com grandes perdas.

Para acabar com a guerra uma concordata é assinada, a chamada White-Gold Concordat, entre as demandas feitas pelos Aldmeri – os Altos Elfos – o Império aceitou pôr um fim ao culto à Talos e a entregar a região de Hammerfell para o Domínio Aldmeri. Os Redguards, habitantes de Hammerfell, não cederam a demanda e iniciaram uma guerra separatista. Com a política abalada por completo e o domínio de Aldmeri tendo influência no Império, os habitantes do Reach tomam a força a cidade de Markarth, o então Jar da cidade, Hrolfdir, e seu filho Igmund,pedem auxílio ao veterano da Grande Guerra Ulfric Stormcloak, para conquistar a cidade de volta, com a promessa de que se a cidade fosse pega de volta, os habitantes poderiam voltar a adorar Talos mesmo sendo contra a exigência dos Aldmeri.

Patriotismo, bode expiatório e milícias. Calma! Ainda estamos falando de TES!

Após uma grande batalha travava em Markarth que fica conhecida, Ulfric Stormcloak consegue expulsar os bretões para as montanhas onde eles estabelecem uma comunidade própria e passam a ser chamados de Forsworn. Quando a legião de imperiais chega a cidade Ulfric demanda que a adoração de Talos seja restaurada como lhe foi prometido, ficando com a cidade até que seja feita esta reivindicação. O império então “cede” a este desejo, mas com medo de se iniciar mais uma guerra, assim que descoberto, o império culpa Ulfric e seus aliados de descumprirem o acordo sozinhos.

Então, com a pressão dos Aldmeri o império aprisiona Ulfric e aqueles que acreditam que suas ações estavam corretas começam a movimentar mais uma guerra civil e desta vez entre Stormcloaks e os Imperiais, a tensão aumenta no momento em que Ulfric é sentenciado a morte, mas sua execução não é feita, pois no momento de sua morte um dragão aparece na cidade e destrói o local. Sorte dele te ter feito amizade com um prisioneiro que mais para frente se tornaria um Dragonborn. E o resto? Bom o resto, é outra história.

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