Curve é uma boa lição de como realizar um filme de terror com pouco
Uma mulher desesperada, presa em um precipício tenta descobrir como não se permitir cair no abismo para a morte certa. A premissa do escritor e diretor Tim Egan é bastante simples – apenas com o ritmo certo, algumas doses de horror físico e uma boa trilha sonora, e nós temos alguns minutos de suspense bastante perturbadores. É assim que o curta de terror Curve tem chamado a atenção por onde passou.
Se seu coração já não der aquela acelerada bacana nos primeiros trinta segundos, pode haver algo errado com você. Especialmente quando você perceber que aquelas nuvens no céu… bom, é melhor assistir. O final, como não poderia deixar de ser, carrega aquela boa e velha ambiguidade do terror que fica perseguindo nossos pesadelos durante uns dias.
Curve arrebatou uma cacetada de prêmios por onde passou, e com razão. É uma lição simples e objetiva de como de fazer um bom cinema de horror, usando os melhores elementos do gênero. Nesses tempos em que todo terror quer ser gradiloquente demais, ou oferecer lições morais da pior maneira possível, Tim Egan e Curve dão fundamento para aquele argumento que sustenta a vida de curta-metragem: muitas vezes, menos é mais.
Confira!