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Guardiões da Galáxia Vol. 2 – Diversão em escala cósmica!

Com Guardiões da Galáxia, a segunda vez é melhor!

É isso aí pessoal, todos estamos no aguardo para o lançamento mais esperado do ano: Baby Groot – The Movie. Quando recebemos o convite para ver o filme, já estávamos animados, mas qual não foi a nossa surpresa ao descobrir que Baby Groot – The Movie também atende por um nome alternativo bastante revelador! Descobrimos – com exclusividade – que o filme na verdade se chamaria Guardiões da Galáxia Vol. 2 (Guardians of The Galaxy Vol. 2) ! Você pode notar o nome real de Baby Groot – The Movie sutilmente no pôster abaixo.

(Confira o Formiga na Cabine sobre o filme)

Guardiões da Galáxia Vol. 2 cumpre todas as expectativas. Confira a crítica!

Guardiões da Galáxia Vol. 2 segura muito bem o peso da expectativa!

Passado o choque inicial da surpresa, pudemos acompanhar esse que é, de longe, o melhor blockbuster do ano até aqui e um dos melhores dos últimos tempos. Na verdade, em termos de diversão pura e simples, não exagero dizer que esse seja um dos melhores filmes da Marvel. O que, objetivamente, contando com o ótimo primeiro filme (leia a crítica), coloca Baby Groot e seus sidekicks como a melhor franquia do MCU, superando com larga vantagem as instáveis franquias de outros heróis mais clássicos.

O filme, em termos narrativos, não tem absolutamente nada de incrível. É basicamente um filme sobre relações familiares em um universo imenso e disfuncional, onde tudo pode acontecer, mas, quando acontece, acontece em termos reconhecíveis por qualquer um de nós – pessoas que ficam meio malucas por terem sido criados longe da família, irmãos cuja rivalidade os cegam para o amor que tem um pelo outro, pessoas que ficam sem rumo após a perda de seus entes queridos, pais que tentam compensar o tempo que passaram tão distantes dos filhos.

Colocando dessa forma, parece que Baby Groot – The Movie (que chamaremos agora pelo seu nome alternativo, Guardiões da Galáxia Vol. 2) é um filme dramático e denso. Não é. As questões familiares dão uma certa “cobertura” para o que o filme realmente é – diversão insana e ininterrupta. É quase como se o diretor, James Gunn, quisesse aprofundar um pouco as coisas no seu filme para impedi-lo de se tornar uma diversão demasiadamente frenética e pueril apenas. Pois ele acertou em cheio.

Não bastasse a presença de Baby Groot, que já é mais do que o bastante para você querer pagar o dobro do ingresso, todo o resto do filme é incrivelmente bem balanceado. Guardiões da Galáxia Vol. 2 tem absolutamente tudo o que se espera do melhor cinema-pipoca possível – ação de bem coreografada e bem filmada, efeitos especiais incríveis, uma cinematografia de cores fabulosas que dão vida aos cosmos da Marvel, aventura, drama e comédia dosadas na proporção certa, personagens absolutamente carismáticos – sendo um surpreendente e interessante: Ego, o planeta vivo.

Guardiões da Galáxia Vol. 2 cumpre todas as expectativas. Confira a crítica!

Elenco à vontade

Já que falamos em personagens e seus intérpretes, todo o casting de Guardiões da Galáxia Vol. 2 atinge o seu apogeu. É impressionante como todos os atores estão absolutamente confortáveis em seus pais – até mesmo Bradley Cooper em sua dublagem de Rocket Raccoon. Chris Pratt traz para seu Senhor das Estrelas uma personalidade cativante que rivaliza com o Tony Stark de Robert Downey Jr. O amigo leitor pode pensar – “é claro que sim”, afinal de contas, eles já eram bastante carismáticos no primeiro filme.

A questão é que há uma evolução visível dos personagens aqui. Mesmo Dave Bautista, a montanha de músculos contratada para ser um nada sutil Drax, encontra seu lugar no filme e, certamente, aumentará sua base de fãs com Guardiões 2. Mas, como não poderia deixar de ser, a cereja do bolo do filme é mesmo Kurt Russell. Não tanto pela sua interpretação, afinal, nós sabemos que a escalação é mais por ele ser quem é do que pelo que já fez, mas, mesmo assim, temos uma encarnação interessantíssima de um personagem único em todo o MCU até aqui.

O amigo leitor que acha que nós estamos insistindo em falar sobre Ego deve entender as circuntâncias: trata-se de um personagem bizarramente difícil de se trabalhar. O codinome “planeta vivo” não é uma alegoria – nos quadrinhos, ele é de fato um planeta vivo, com rosto e tudo. As chances de adaptar um personagem dessa escala para a tela, correndo o risco de torná-lo involuntariamente risível, era enormes. Mas Gunn, que também assina o roteiro, encontrou uma ótima solução para não descaracterizar o personagem e, ainda assim, torná-lo capaz de se relacionar com o público.

Alguns espectadores, no entanto, podem considerar isso uma interpretação particular, e Ego sim, um personagem bastante exagerado. Quem pensar dessa forma, também pode vir a considerar todo o resto do filme também muito exagerado. É algo que não é absurdo. De fato, tudo em Guardiões 2 acontece em uma escala muito maior e mais intensa – o humor deste é muito mais intenso do que no primeiro filme, com momentos que podem fazer o amigo leitor imaginar se James Gunn não estaria por acaso fazendo referência e/ou homenagem a Chuck Jones.

É uma questão de preferências particulares. O primeiro filme se apresentou como algo absolutamente despretensioso, que viria ao mundo apenas para divertir e apresentar o universo cósmico da Marvel para o público. Acabou se saindo muito melhor do que a encomenda. No caso de Guardiões 2, Gunn apenas seguiu a lógica de continuações de blockbusters – mais é melhor. Não é uma tese que funciona no geral; não funcionou nem mesmo dentro do próprio MCU quando foi usada deliberadamente – vide casos como o bagunçado Era de Ultron, ou Guerra Civil, que não sobreviveu muito bem às críticas após ter saído do cinema.

Guardiões da Galáxia Vol. 2 cumpre todas as expectativas. Confira a crítica!

Blockbuster de responsa

Mas no caso de Guardiões 2, um blockbuster em todas as suas definições, funciona. Você ri, você se comove, você se deslumbra com os efeitos especiais, você sai da sala conversando com seus amigos e família sobre qual é o seu personagem favorito. Mais importante do que isso – você sai querendo mais, o que é realmente um feito, se pensarmos na estafa recente que o público em geral vem demonstrando pelos filmes de super-heróis.

Baby Groot – The Movie, a.k.a. Guardiões da Galáxia Vol. 2, é um filme perfeito naquilo que ele se propõe a fazer. E o fato é que, agora que nós temos dois filmes de Vingadores e dois filmes de Guardiões, os Guardiões começam a tomar dianteira como grupo mais divertido. Isso significa que James Gunn vai ter bastante trabalho para manter essa bola alta – Guardiões 3 já foi confirmado.

O que podemos esperar disso? Não sabemos ao certo. Será que mais é melhor uma terceira vez? Ou será que a trama pode tomar o rumo mais intimista que se desenha em Guardiões 2, apesar da escala maior do filme? O fato é que nós fomos presenteados com um grupo absolutamente inusitado e irrelevante nos quadrinhos, vendo-ose tornar uma das melhores e mais divertidas franquias do cinema. Então, vamos confiar que Gunn sabe o que está fazendo.

Comentário pós-crédito 1: Fique até o final. São cinco cenas pós-crédito.

Comentário pós-crédito 2: Sim, o Stallone aparece e seu grupo é tremendo fan serviceDivirta-se descobrindo.

Comentário pós-crédito 3: Baby Groot é a coisa mais fofa do universo.

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