As piores e melhores aventuras de Jack Sparrow em Piratas do Caribe
Continuando com os rankings de franquias cinematográficas (o último foi sobre Alien), desta vez, iremos falar sobre os filmes da saga Piratas do Caribe. As aventuras de Jack Sparrow (Johnny Depp, visto recentemente em Animais Fantásticos E Onde Habitam) nunca foram sinônimo de um Cinema de muita qualidade. No entanto, ainda assim, existiram altos e baixos. Alguns filmes conseguiram atingir um bom nível, e outros afundaram tanto quanto um de seus navios. Por ocasião do lançamento do quinto longa, intitulado Piratas Do Caribe: A Vingança De Salazar (Pirates Of The Caribbean: Dead Men Tell No Tales), agora é a melhor hora para colocar cada um dos filmes na sua posição de merecimento. Prontos para essa jornada pelos sete mares?
(Confira também uma lista com filmes de piratas clássicos!)
Confira o nosso ranking!
05 – Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (Pirates Of The Caribbean: On Stranger Tides, 2011)
Primeiro longa sem os personagens interpretados por Orlando Bloom e Keira Knightley, Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas é desastroso. Nada funciona no filme. Aqui, o personagem Jack Sparrow já começa a revelar claros sinais de desgaste, o roteiro é uma mistura de tudo o que existia de errado nos longas anteriores, Rob Marshall mostra não ter a mínima intimidade com o material e nem atores do calibre de Ian McShane e Penélope Cruz conseguem salvar a produção do fracasso. O lugar deste filme não é navegando sobre os mares e sim debaixo deles, enterrado no fundo dos oceanos.
04 – Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar (Pirates Of The Caribbean: Dead Men Tell No Tales, 2017)
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar está longe de ser tão ruim quanto o seu antecessor imediato. É um filme que tem problemas, mas, nele, Jack Sparrow parece ter se renovado (embora eu ache que a franquia tenha de terminar aqui), os dois jovens atores surgem como gratas surpresas (Brenton Thwaites e Kaya Scodelario) e Javier Bardem está excelente na pele do capitão que dá nome ao subtítulo do longa. Aliás, chama atenção a galeria de vilões da franquia. Sempre interpretados por atores de alto calibre, todos eles são interessantes e possuem um charme próprio.
03 – Piratas do Caribe: No Fim do Mundo (Pirates Of The Caribbean: At World’s End, 2007)
Piratas do Caribe: No Fim do Mundo sofre de um problema comumente visto em continuações: a grandiloquência. No filme, tudo é maior: a história, o número de personagens, as batalhas, o escopo narrativo e até mesmo a duração (quase três horas!). Os estúdios hollywoodianos costumam achar que o aumento da escala daquilo que faz sucesso é algo necessariamente bom. Não é preciso ir muito longe para provar que essa ideia é falaciosa. Piratas do Caribe: No Fim do Mundo está aí para provar. Além disso, não há como falar desse filme sem mencionar a ridícula cena de Sparrow numa espécie de limbo. Aos que têm a sorte de não saber do que estou falando, basta dizer que, em determinado momento, o personagem imita uma galinha e bota ovos pela boca. Haja paciência…
02 – Piratas do Caribe: O Baú da Morte (Pirates Of The Caribbean: Dead Man’s Chest, 2006)
Assim como a sequência que seria lançada no ano seguinte, Piratas do Caribe: O Baú da Morte também peca pelo excesso, apesar de as suas pretensões serem menores. É um filme irregular, bagunçado e com sérios problemas narrativos, mas consegue entreter e guardar algumas surpresas para o espectador. Uma destas é o personagem Davy Jones, interpretado pelo ator inglês Bill Nighy. Engraçado, bem desenvolvido e com um design gráfico riquíssimo, o vilão é uma das figuras mais divertidas do universo de Piratas do Caribe. Não é à toa que, juntamente com Barbossa (Geoffrey Rush), ele retornaria em outro filme.
01 – Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra (Pirates Of The Caribbean: The Curse Of The Black Pearl, 2003)
Obra que deu início à franquia milionária e apresentou o público ao icônico Jack Sparrow (o papel da vida de Johnny Depp), Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra continua sendo o melhor filme entre todos os longas da saga. Não é nenhuma obra-prima, mas o seu charme é irresistível, o principal tema musical é inesquecível e tanto o roteiro escrito por Ted Elliott e Terry Rossio quanto a direção de Gore Verbinski (do excelente e subestimado A Cura) são equilibrados e eficientes. Não esconde que foi originado a partir de um tema dos parques da Disney, mas também é inegável que a experiência de assisti-lo é tão divertido quanto a de andar numa montanha-russa.
Gostou? Achou que o ranking foi injusto? Colocaria os filmes numa ordem diferente? Comente!