AS BOND GIRLS MAIS MARCANTES DO CINEMA
Honey Ryder – 007 Contra o Satânico Dr. No (1962)
Apesar de ser considerada a primeira Bond girl da franquia no cinema, a personagem imortalizada pela suíça Ursula Andress na cena em que sai do mar do Caribe usando um biquíni branco, foi a terceira conquista de James Bond. O herói já havia se envolvido no começo do filme com a bela e audaciosa jogadora de Bacará Sylvia Trench e depois com a fascinante srta. Taro, que nada mais era que uma das várias pessoas na Jamaica sob o comando do satânico Dr. No.
Tatiana Romanova – Moscou contra 007 (1963)
Mesmo com o sucesso do primeiro filme, foi somente com sua continuação no ano seguinte que o fenômeno de James Bond estourou e a personagem Tatiana na pele da belíssima atriz italiana Daniela Bianchi foi crucial para que isso acontecesse. Até hoje é quase impossível não se apaixonar pela beleza etérea e a ingenuidade da personagem que se apaixona perdidamente pelo agente de Sua Majestade.
Pussy Galore – 007 Contra Goldfinger (1964)
A serviço do ganancioso Goldfinger, a destemida Pussy Galore (Honor Blackman) foi a primeira Bond girl a se impor contra o agente 007 em um filme que reunia, pela primeira vez, todos os elementos da fórmula que até hoje resultam no sucesso das produções estreladas pelo espião.
Fiona Volpe – 007 Contra a Chantagem Atômica (1965)
Fiona Volpe, vivida por Luciana Paluzzi, foi de fato a primeira super vilã a bater de frente com James Bond, até seu fim derradeiro em uma agitada pista de dança e uma das únicas a conseguir pelo menos arranhar o orgulho de macho do espião.
Tereza di Vicenzo – 007 a Serviço Secreto de Sua Majestade (1969)
Esse filme não é apenas lembrado por apresentar George Lazenby no papel de James Bond e por ser uma das adaptações mais fiéis aos romances de Ian Fleming. Este também é o filme em que o espião se apaixona e se casa. Infelizmente a senhora Bond, interpretada por Diana Rigg, é atingida pela rajada da vilã Irma Bunt, de um carro dirigido pelo maior inimigo de James Bond, Ernst Stavro Blofeld, na pele de Telly Savalas.
Anya Amasova – 007 o Espião que me Amava (1977)
A personagem de Barbara Bach marca um momento único no universo de James Bond, onde Inteligência britânica e soviética tem de unir forças para enfrentar um inimigo em comum. A major Anya Amasova tem de unir forças com Bond e administrar seus sentimentos de amor e ódio que sente pelo espião, por quem se apaixona e por quem deseja se vingar pela morte de seu amante. No final a espiã fica a um passo de tirar a vida de 007 com sua própria arma mas opta por entregar-se a seus braços.
May Day – 007 na Mira dos Assassinos (1985)
De aparência exótica e pouco feminina, a capanga e amante de Max Zorin foi a primeira Bond girl negra a se destacar em um filme de 007. A personagem vivida pela atriz e cantora Grace Jones era tão letal quanto o próprio Bond e sem a ajuda dela o espião jamais teria conseguido impedir os planos macabros do vilão Zorin, vivido por Christopher Walken. O nome de May Day se refere ao tão conhecido chamado de socorro. Perto do final do filme May Day troca de lado e auxilia Bond contra seus inimigos, deslocamdo a bomba que o vilão plantara com o intuito de inundar o Vale do Silício em São Francisco. Pasmo em vê-la arruinando seus planos Zorin deixa escapar: ”May Day!”
Elektra King – 007 o Mundo não é o Bastante (1999)
Este filme é considerado uma das maiores aventuras de James Bond e uma grande obra do cinema, pois não peca em nenhum aspecto. Mas também é lembrado por abordar o personagem de James Bond de uma forma pessoal, fato que somente havia ocorrido dez anos antes no filme 007 Permissão para Matar (Licence to kill). Seguindo essa linha mais dramática o filme apresenta Elektra King, vivida pela francesa Sophie Marceau, que consegue mexer com os sentimentos do espião e em certos momentos tirá-lo da pista de seu real inimigo. Elektra é uma das personagens mais marcantes do universo do espião por ser talvez a mais elegante e mais bela das mulheres que o agente já teve o prazer e o dissabor de conhecer. Até hoje dentre todos os seus inimigos Elektra foi a única mulher que James Bond já matou.
Jinx – 007 um Novo Dia para Morrer (2002)
No último filme de Pierce Brosnan no papel de James Bond, um novo tipo de Bond girl surgiu. A personagem de Halle Berry, uma agente da NSA (National Security Agency/ Agência de Segurança Nacional) se comparava em todos os aspectos a Bond e após passar uma noite de amor com ela, 007 se viu pela primeira vez despertar sozinho na manhã seguinte.
Vesper Lynd – Cassino Royale (2006)
James Bond pode ter se casado com Tereza di Vicenzo, mas foi com Vesper Lynd que o agente realmente abaixou a guarda, renunciou ao Serviço Secreto e disse pela primeira vez em décadas a frase dos apaixonados: “Eu amo você.” Mesmo com a traição de Vesper e com o coração cheio de ódio o agente não hesitou em arriscar a própria vida para salvar a dela. Entre Bond e Vesper houve pela primeira vez uma história real do tipo que existe entre um homem e uma mulher, o que fez o frágil espião fechar-se emocionalmente, e apesar de suas negativas ele jamais esqueceu ou deixou de amar a figura de Vesper Lynd. A atriz Eva Green que interpretou Vesper disputa com sua conterrânea Sophie Marceau o título de Bond girl mais bela.