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Robert E. Howard – Retrospecto de um mito moderno!

A vida e obra de Robert E. Howard

Sem dúvidas, Conan é a criação mais conhecida de Robert E. Howard; certamente porque foi o personagem mais adaptado para outras mídias, como cinema: Conan, o Bárbaro (1982), Conan, o Destruidor (1984), Guerreiros do Fogo (1985) e Conan, o Bárbaro (2011); quadrinhos lançados pela Marvel Comics ou Dark Horse: A Espada Selvagem de Conan (1974~1995), Conan Rei (1980~1989), entre outros.

Além de Conan, os personagens Kull e Solomon Kane, ambos criados por Robert E. Howard, foram sempre incluídos em adaptações nos quadrinhos, bem como ganharam suas versões no cinema: Solomon Kane (2009) e Kull, o Conquistador (1997). No entanto, este artigo visa uma viagem no tempo, para antes das adaptações de Roy Thomas ou o filme de John Milius. O presente texto busca voltar para as brumas do passado, para o início do século XX, quando o jovem Howard sentava-se em seu escritório e trabalhava arduamente em uma Underwood nº 5, criando personagens e aventuras que sobreviveram até os dias de hoje.

Aliás, gostaria de avisar que todos os contos que encontrei traduzidos no Crônicas da Ciméria foram linkados no post, então, ao longo do texto, basta clicar no título das histórias e ser redirecionado para a página do Crônicas da Ciméria. Excelentes traduções de Fernando Aragão.

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Conan em The People of the Black Circle, na arte de Ken Kelly!

A epopéia de um autor

Tudo começou em 1924, quando Howard decidiu que se tornaria um escritor profissional, abandonando seu curso de contabilidade e contrariando o desejo do pai de ver o filho formado. Afirmou que poderia criar histórias e vendê-las para as revistas da época, então pai e filho acabaram entrando em um acordo: Howard teria um ano para se dedicar à produção literária, criando, escrevendo, tentando vender contos e poemas. Se obtivesse êxito, seguiria a profissão que ele tanto almejava; caso contrário, iria se dobrar à vontade do pai e conseguir um diploma.

Então, todos os dias os tipos de sua Underwood nº 5 puseram tinta negra sobre papéis brancos, e Howard trabalhou arduamente. Até que, finalmente, em novembro de 1924, o jovem Howard – que possuía apenas 18 anos na época – conseguiu vender sua primeira história. Lança e Presa (Spear and Fang) foi publicada em julho de 1925, e rendeu a ele 16 dólares.

Tratava-se de uma história simples e vigorosa, com fortes influências de Edgar Rice Burroughs na temática e na prosa, onde um homem das cavernas salva a vida de uma das mulheres de sua tribo, quando esta é raptada por um neandertal (hominídios que habitavam as densas florestas do mundo pré-histórico e viviam constantemente em guerra com os homens das cavernas). Era o início de uma carreira prolífica e tragicamente curta.

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Edição da Weird Tales onde Lança e Presa foi publicada!

No mesmo ano de 1925, Howard teve mais uma história publicada: Na Floresta de Villefére (In the Forest of Villefere). Em 1926 ele publicou Cabeça de Lobo (Wolfshead), conto que continuava a trama iniciada em Na Floresta de Villefére, abordando mais uma vez a temática de licantropia e maldição; é um ponto importante em sua carreira, pois Cabeça de Lobo foi sua primeira história a ser capa da Weird Tales, sendo também o mais elaborado conto em seus primeiros anos de escrita.

Bran Mak Morn, o último rei dos pictos, surgiu em 1927, no conto A Raça Perdida (The Lost Race), ambientado durante as invasões romanas na Grã-Bretanha. No mesmo ano, Robert E. Howard não conseguiu publicar mais contos, somente dois poemas, e a escrita rendia pouco. Por isso, teve de se manter em empregos que não gostava, como trabalhar em uma farmácia, para garantir uma renda maior do que o pouco que ele conseguia na Weird Tales, até então.

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Edição da Weird Tales onde Howard foi, pela primeira vez, capa da revista!

Em 1928, as coisas começaram a dar realmente certo. Howard iniciou as publicações logo em janeiro, com um poema. Em fevereiro março e maio, ele vendeu três contos de horror: A Serpente do Sonho (The Dream Snake), A Hiena (The Hyena) e A Maldição do Mar (Sea Curse), respectivamente, e os poemas continuaram firmes, tendo ele vendendo 5 poesias para a Weird Tales, neste mesmo ano.  Mas 1928 é tão importante pois, em agosto deste ano, vem à vida um dos maiores personagens de Howard: Solomon Kane.

O conto Sombras Vermelhas (Red Shadows) foi sua melhor história desde Cabeça de Lobo, agradando tanto editores quanto os leitores. Os editores colocaram a história como capa da edição, e os leitores aceitaram o personagem de braços abertos. Logo viriam novas histórias de Kane, pois Howard sabia o que o público queria.

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Edição da Weird Tales com o primeiro conto de Solomon Kane na capa!

E mais histórias vieram. Howard abriu o ano de 1929 publicando As Caveiras nas Estrelas (Skulls in the Stars), sua segunda história de Solomon Kane.  A popularidade do personagem aumentava juntamente com a de seu autor, e em junho Kane teve seu terceiro conto publicado, O Chacoalhar de Ossos (Rattle of Bones). No mesmo ano, Howard criou algo novo dentro da literatura fantástica, algo que moldaria com aço e sangue os rumos da fantasia moderna.

Em agosto de 1929, Robert E. Howard inaugurava o gênero Espada & Feitiçaria com um novo personagem em sua mais nova publicação: O Reino das Sombras (The Shadow Kingdom), primeiro conto do rei Kull da Atlântida, enfrentando uma sangrenta conspiração de homens-serpentes. Logo no mês seguinte o rei Kull já ganhava seu segundo conto publicado, Os Espelhos de Tuzun Thune (The Mirrors of Tuzun Thune).  Há quem pense que a Espada & Feitiçaria surgiu com Conan em 1932, mas Kull foi o pai do gênero em 1929. Alguns afirmam que o gênero já existia há um ano, por considerarem as histórias de Solomon Kane como contos de Espada & Feitiçaria.

Eu, em minha sincera e humilde opinião, discordo. Kane se enquadra muito mais nas histórias de Capa & Espada, e a feitiçaria era pouco ou quase nada presente em suas histórias; já em Kull, todos os elementos do gênero estavam lá, pulsantes. Também em 29, Howard publicou sua mais extensa história de horror: Rosto de Caveira (Skull-face).

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Edição da Weird Tales onde surgiu Kull e o primeiro conto de Espada & Feitiçaria!

Autores como H. P. Lovecraft elogiaram amplamente a originalidade e o vigor das mais novas criações de Howard. “Ninguém escrevia mais convincentemente sobre violência e sangue derramado, e as suas descrições de batalhas revelavam uma aptidão instintiva para tácticas militares que lhe trariam distinções em tempos de guerra“, afirmou Lovecraft, em seu texto Em Memória de Robert E. Howard.

Com estes contos o Sr. Howard atingiu o que provou ser um dos seus feitos mais eficazes – a descrição de cidades megalíticas do mundo antigo, sob cujos labirintos e torres negras se escondia uma áurea de medo pré-humano e necromancia que nenhum outro escritor poderia imitar. Estes contos também marcaram o desenvolvimento dessa habilidade do Sr. Howard e o gosto pelo conflito sanguinário que se tornou tão típico do seu trabalho.”

Em terras mais sombrias

O ano de 1930 não contou com novos personagens de Howard nas páginas da Weird Tales. Ele já possuía dois bons personagens, e suas histórias continuam bem aceitas pelo público e pelos editores. Em junho e julho, A Lua das Caveiras (The Moon of Skulls) foi publicada, divida em duas partes. Era o mais novo e o quarto conto do puritano Solomon Kane, envolvendo o rapto de uma criança da nobreza, uma civilização perdida nas selvas da África e um culto diabólico.

Em agosto, As Colinas dos Mortos (The Hills of the Dead) foi vendida e publicada, sendo esta a quinta história de Kane, que já era consideravelmente famoso nas páginas da revista; esta é, também, uma das primeiras histórias da ficção fantástica a possuir o conceito de mortos-vivos ou zumbis. Além da poesia, que já era algo regular nas vendas, Robert E. Howard trouxe uma nova história do rei Kull em novembro, misturando diversos de seus personagens e envolvendo um conceito de viagem no tempo através da feitiçaria.

No conto Os Reis da Noite (Kings of the Night), Bran Mak Morn invoca o Kull para que ele o ajude a liderar seus guerreiros contra as legiões romanas; o conto é uma salada histórica, envolvendo vikings da Dinamarca, mercenários gaélicos e os pictos das Terras Altas.

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Kull – Exílio de Atlântida, edição em livro que compila todas as histórias do rei Kull!

Os Filhos da Noite (The Children of the Night), uma história de terror que envolve uma volta à vidas passadas e batalhas sangrentas, foi o primeiro conto publicado em 1931. Logo depois, Howard vendeu Passos Interiores (The Footfalls Within), expandindo ainda mais a saga do incansável Solomon Kane. Neste ano, surgiu também um grande personagem de Howard, porém pouco conhecido e lembrado. Turlogh O’Brian é um guerreiro irlandês, um homem frio, taciturno e vingativo, que enfrenta chefes gaélicos e vikings dinamarqueses.

Apareceu pela primeira vez em outubro, no conto Os Deuses de Bal-Sagoth (The Gods of Bal-Sagoth), e depois em dezembro, em A Noite do Deus Negro (The Dark Man). Neste meio tempo, em novembro, Howard publicou um excelente conto de horror lovecraftiano, chamado A Pedra Negra (The Black Stone), envolvendo um culto profano e os mistérios acerca de um monólito nas montanhas da Hungria. Tal história expande o universo criado por Lovecraft, adicionando a ele o livro negro Unaussprechlichen Kulten, de Von Junzt, que funciona como o Necronomicon de Lovecraft.

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Os Deuses de Bal-Sagoth em publicação póstuma, em livro!

1932 começou, para Robert E. Howard, em fevereiro, com a publicação de A Coisa no Telhado (The Thing on the Roof), novamente mais um conto Lovecraftiano de horror. Depois vieram O Horror da Colina (The Horror from the Mound), novo conto de horror, e Asas na Noite (Wings in the Night), mais uma história com Solomon Kane no papel principal. Foi também neste ano que surgiram as maiores criações de Robert E. Howard: Conan e A Era Hiboriana.

A Era Hiboriana

Após os editores recusarem uma nova história de Kull, Howard transformou-a em um novo conto, adicionando mais elementos fantásticos, criando um novo personagem e com ele todo um novo mundo. Era então o início da saga do cimério de bronze, começando com A Fênix na Espada (The Phoenix on the Sword), em dezembro, onde o rei Conan enfrenta magia negra e uma conspiração de nobres e barões de sua corte. No mês anterior, foi publicado o conto Os Vermes da Terra (Worms of the Earth), tido por muitos como a melhor obra de Howard. Aqui, Bran Mak Morn está infiltrado entre os romanos como um emissário picto, e trama uma obscura vingança contra Titus Sulla, o impiedoso governador romano da província de Eboracum.

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Bran Mak Morn na arte de Gary Gianni!

Conan havia nascido, e isso significava que os leitores da Weird Tales tinham um novo personagem howardiano para apreciar. E apreciaram muito. Mais que Solomon Kane e muito mais que Kull, o bárbaro da Era Hiboriana foi amplamente aceito; com certeza absoluta, foi o maior e mais cultuado personagem da história da revista. 1933 iniciou com a publicação de A Cidadela Escarlate (The Scarlet Citadel), segundo conto de Conan, que enfrenta invasões e batalhas sangrentas sob a coroa da Aquilônia, defendendo suas fronteiras.

Em março, Howard nos leva à juventude do cimério, quando este era ladrão em Zamora, e desafiava os mistérios da Torre do Elefante (The Tower of the Elephant). Em abril e maio, dois poemas foram publicados, e em junho Conan retornava às páginas da Weird Tales com Colosso Negro (Black Colossus), história que deu a Howard a honra de ser novamente capa da revista. Em setembro, Conan enfrentava um deus amorfo na cidade perdida de Xuthal, no conto Xuthal do Crepúsculo (The Slithering Shadow); e em outubro, desafiava com espada e fúria uma raça perdida em O Poço Macabro (The Pool of the Black One), numa ilha longínqua nos mares hiborianos.

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Edição da Weird Tales com Colosso Negro na capa!

A cada mês, Conan tornava-se popular e adorado, e Howard escrevia incansavelmente novas histórias, publicando e lucrando como nunca, tendo há muito abandonado seus antigos empregos e vivendo apenas da escrita. É notável dizer que, em seus últimos anos de carreira, Howard ganhava mais que qualquer outra pessoa de sua cidade, em sua profissão dos sonhos. Em 1934, janeiro trazia um novo conto de Conan, Inimigos em Casa (Rogues in the House). Em fevereiro, Howard deixa o cimério para publicar O Vale do Verme (The Valley of the Worm), cultuado conto de Espada & Feitiçaria com elementos de horror lovecraftiano.

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Edição da Weird Tales com A Rainha da Costa Negra na capa!

Conan retorna em abril com Sombras de Ferro Sobre a Lua (Shadows in the Moonlight) e reaparece em A Rainha da Costa Negra (Queen of the Black Coast) em maio, sendo capa desta vez; esta é uma das histórias mais elogiadas de Howard, onde o bárbaro se une à Bêlit, a pirata mais temida dos mares da Costa Negra, e juntos vivem anos de saques e pilhagens, até confrontarem um horror escondido nas ruínas de uma cidade perdida.

Junho conta com O Portador do Anel (The Haunter of the Ring), onde Howard volta a publicar contos de terror à moda antiga. Em O Demônio de Ferro (The Devil in Iron), Conan enfrenta um homem-demônio poderoso que encarnou em um corpo de ferro indestrutível, buscando salvar uma refém raptada nas ruínas da ilha de Xapur, a Fortificada.

Setembro, outubro e novembro contaram com a presença de O Povo do Círculo Negro (The People of the Black Circle), publicada em três partes, sendo capa na primeira, e Conan brandiu sua espada contra os poderosos profetas negros, feiticeiros temidos na Vendhya, que tramavam contra o trono. No mês seguinte, Nascerá Uma Bruxa (A Witch Shall be Born) também foi capa, e Conan voltou a empunhar sua espada.

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Edição da Weird Tales com As Negras Noites de Zamboula na capa!

Em  março de 1935, Conan foi atrás de um dos maiores tesouros do mundo em As Jóias de Gwahlur (Jewels of Gwahlur). Logo depois, em maio e junho, Além do Rio Negro (Beyond the Black River) era publicada. Aqui, o cimério servia a Aquilônia no oeste, batalhando na fronteira com os pictos, enfrentando as invocações de um temível feiticeiro e a união dos clãs, que subjugaram os aquilonianos em sua invasão ambiciosa.

Howard publica então, em novembro, As Negras Noites de Zamboula (Shadows in Zamboula), onde Conan enfrenta os canibais de uma cidade tomada pelo medo e pelo governo sujo e teocrático. Em dezembro, é lançada a primeira parte do único romance escrito por Howard e protagonizado por Conan: A Hora do Dragão (The Hour of the Dragon).  De janeiro à abril, A Hora do Dragão foi publicada, em 1936.

Vida curta, obra eterna

Então, ocorre o trágico suicídio de Robert E. Howard, no dia 11 de junho de 1936. Ele havia vendido sua última história de Conan, Pregos Vermelhos (Red Nails), e ela foi publicada postumamente em três partes, de julho a outubro, sendo a primeira capa da Weird Tales. Howard morreu mas seu legado continua até hoje, e logo após a morte, em 36, muitas de suas histórias foram publicadas, entre elas O Fogo de Asshurbanipal (The Fire of Asshurbanipal), um conto lovecraftiano que envolvia a busca por um artefato misterioso perdido em ruínas árabes, guardado por um ser cósmico que lhe dava poder.

Em 1937, apenas um conto foi publicado, Não Cavem Meu Túmulo (Dig Me No Grave). Em 38 e 39, apenas poemas foram publicados,  com exceção do romance Almuric (Almuric), uma história de Espada & Planeta, onde um lutador foragido acaba viajando no tempo e espaço para outro planeta, comprando lá um dos lados na luta pela vida entre povos selvagens.

É uma história fortemente influenciada pela série John Carter, de Edgar Rice Burroughs, a quem Howard admirava. Durante os anos 50 e 70, a Weird Tales republicou várias de suas histórias como: Pombos do Inferno (Pigeons from Hell), A Pedra Negra, A Noite do Deus Negro,  A Maldição do Mar e a longínqua Lança e Presa, primeira história de Robert E. Howard a ser publicada na Weird Tales, sendo uma das últimas a receber republicação, como homenagem.

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Robert E. Howard deixou para a história um legado imensurável!

Nota do autor: vale relembrar que todos os contos que encontrei traduzidos no Crônicas da Ciméria foram linkados no post, então, ao longo do texto, basta clicar no título das histórias e ser redirecionado para a página do Crônicas; aproveito para agradecer o Fernando Aragão, um dos donos do blog, pelas excelentes traduções e total dedicação para com o legado do Howard. Fiz o texto com o intuito de listar todas – ou a maioria – as obras de Howard publicadas na Weird Tales.

É claro que muitos de seus escritos não foram publicados na Weird Tales, mas em outras revistas, como Argosy e Oriental Stories, e estes não mencionei. Muitas histórias foram publicadas postumamente em livros e na própria Weird Tales, e mencionei apenas as que foram publicadas na revista. Meu texto, evidentemente, não tem o objetivo de resenhar ou analisar as obras, apenas listá-las e dissertar sobre a evolução da carreira de Howard, ainda que eu tenha tomado a liberdade de dar opinião e fazer breves comentários sobre o conteúdo de algumas histórias.

SOBRE ROBERT E. HOWARD:

Robert Ervin Howard (1906~1936), comumente conhecido como Robert E. Howard, foi um prolífico escritor americano que atuou primariamente como contista e poeta. Em sua vida profissional, Howard flertou com diversos gêneros na ficção, como horror, terror e suspense, aventura, fantasia, boxe, faroeste, histórias de piratas, espada & planeta, capa & espada, ficção histórica e espada & feitiçaria.

Constante colaborador das revistas pulp dos anos 20 e 30, muito populares nos EUA da Grande Depressão, o escritor é atualmente mais conhecido pela autoria do personagem Conan, o Bárbaro, bem como por ser considerado, historicamente, o pai do gênero Espada & Feitiçaria (sword and sorcery), que deu origem à fantasia moderna difundida por autores como J. R. R. Tolkien, George R. R. Martin, Andrzej Sapkowski e Michael Moorcock.

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