Animação do jornal inglês The Guardian põe a chamada “teoria de tudo” de maneira simples para o espectador
Você com certeza já ouviu falar de Stephen Hawking. O lendário físico teórico e cosmólogo é considerado não apenas pelo grande público, mas também entre seus pares, como uma das maiores mentes científicas da história humana – desenvolvedor, entre outras, da ideia da Teoria de Tudo. Entretanto, apesar dos seus inúmeros esforços para disseminar o conhecimento científico, muitas vezes a física mais avançada parece inalcançável para as mentes mais simples – como a desse pérfido colunista.
Mesmo preso em uma cadeira, o professor Hawking foi capaz de grandes avanços na ciência, como a proposição do “teoria de tudo”!
Para seres patéticos como eu, o periódico inglês The Guardian tem uma charmosa série de animações chamada The Guardian MadeSimple, algo como “The Guardian Simplificado“. Com o apoio do estúdio de animação britânico Scriberia, eles condensaram as enormes e fascinantes teorias do professor em um vídeo de menos de três minutos, com uma linguagem acessível e divertida.
Em espírito, a animação se assemelha bastante às outras que postamos recentemente, sobre a Jornada do Herói, conforme descrita por Joseph Campbell, e o texto Um Pálido Ponto Azul, de Carl Sagan.
Veja a animação!
Embora seja uma divertida e instrutiva animação, talvez alguns dos amigos leitores possam considerar que seja forçar um pouco a barra querer espremer algo tão complexo como a teoria de tudo – entre outras ideias que definitivamente exigem muito mais explanação – em um vídeo com menos de três minutos.
Entretanto, deveríamos imaginar que, ao invés de ser uma simplificação devido a incapacidade das pessoas de desenvolverem seu intelecto de forma mais elaborada, devemos imaginar que esse breve reducionismo serve ao que desde Aristóteles se chamava de eudaimonia – o desenvolvimento do prazer pelo conhecimento. Esse conceito é até hoje cultivado entre as mentes pensantes do mundo contemporâneo.
Como Stephen Hawking – mesmo que essa seja uma das poucas coisas que ele não saiba. Talvez ele, como nós se sirva bem de uma animação sobre Aristóteles…
